Formação da comunidade arquivística brasileira em grupos de pesquisa

Autores

  • Angelica Alves da Cunha Marques Universidade de Brasília (UnB)

Palavras-chave:

Pesquisas arquivísticas, grupos de pesquisa arquivísticos, comunidade científica arquivística

Resumo

Considerando o desenvolvimento dos arquivos e da Arquivologia como disciplina científica, este artigo atualiza o mapeamento das pesquisas arquivísticas produzidas nos programas de pós-graduação stricto sensu brasileiros, a partir do Banco de Teses da CAPES. Identifica os autores, orientadores e coorientadores das dissertações e teses arquivísticas, com o fim de visualizar a participação desses atores em grupos de pesquisa, com base nos dados do Diretório de Grupos do CNPq e, consequentemente, a formação da comunidade científica arquivística brasileira. Diante das 279 pesquisas mapeadas, identifica 311 grupos de pesquisa, dos quais somente 4% são arquivísticos, 28% são tematicamente afins à Arquivologia e 68% são estranhos a essa disciplina. Ainda que a interdisciplinaridade (e seus desdobramentos) seja um aspecto favorável no desenvolvimento da Arquivologia e na organização dos arquivos, observa-se que pluralidade temática das pesquisas arquivísticas sinaliza a necessidade de produção de pesquisas e de formação de grupos de pesquisa com enfoque arquivístico.

Biografia do Autor

Angelica Alves da Cunha Marques, Universidade de Brasília (UnB)

Doutora em Ciência da Informação; Professora do Curso de Arquivologia da Universidade de Brasília (UnB).

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Publicado

2022-10-10

Como Citar

Alves da Cunha Marques, A. . (2022). Formação da comunidade arquivística brasileira em grupos de pesquisa. Informação Arquivística, 2(1), 24–40. Recuperado de http://aaerj.org.br/ojs/index.php/informacaoarquivistica/article/view/18

Edição

Seção

Artigos livres