Panorama da dissertação A Família Ocupacional “Arquivistas e Museólogos”
Posicionamento na Classificação Brasileira de Ocupações e perfil de emprego
Palavras-chave:
Classificação Brasileira de Ocupações, Arquivistas, Museólogos, Relação Anual de Informações SociaisResumo
O artigo é uma apresentação geral da dissertação de mestrado intitulada A Família ocupacional “Arquivistas e Museólogos”: posicionamento na Classificação Brasileira de Ocupações e perfil de emprego. O objetivo geral do estudo foi contribuir para uma reflexão crítica sobre o posicionamento dos Arquivistas e dos Museólogos, na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), a fim de apoiar o aperfeiçoamento deste instrumento classificatório, possibilitando que o uso da CBO, nas estatísticas de trabalho, possa revelar efetivamente o perfil de emprego de cada um destes profissionais. A fundamentação dissertação foi feita através dos aportes teóricos da Sociologia das Profissões; da trajetória sócio-histórica dos Arquivistas e dos Museólogos; das interfaces entre a Arquivologia, a Museologia e áreas interdisciplinares; e dos estudos sobre o mercado de trabalho dos Arquivistas, dos Museólogos e da Família ocupacional “Arquivistas e Museólogos”. A abordagem metodológica utilizada foi qualitativa e quantitativa; o nível de interpretação dos objetivos foi do tipo descritivo e explicativo; e as técnicas de pesquisa utilizadas foram pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. Os resultados da pesquisa apontam que: “Arquivistas e Museólogos” pertencem à mesma Família ocupacional por motivos pragmáticos, por inexpressividade numérica e pelo uso, mesmo que adaptado, da Classificação Internacional Uniforme de Ocupações, de 1988, como referência para a elaboração da CBO; para ser uma ferramenta útil, as informações da CBO precisam estar atualizadas com a realidade de trabalho destes profissionais; a partir dos dados da Relação Anual de Informações Sociais, pode-se inferir certo perfil de quem são e onde estão empregados formalmente os 2.652 “Arquivistas e Museólogos”; os dados agregados pouco revelam sobre o perfil de emprego de cada profissional e dificulta a viabilização de propostas de políticas públicas de formação e emprego para Arquivistas e Museólogos, por isso, é latente a necessidade de melhor conhecer o mercado de trabalho destes profissionais de forma desagrupada.