Teve início hoje, se estendendo até o dia 19 de agosto, a exposição Registros de uma guerra surda, no Arquivo Nacional.

Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu sob um regime de exceção que se apoiou fortemente em uma legislação autoritária, em um abrangente sistema de vigilância e repressão, e ações extra-oficiais contra opositores do regime, representadas por prisões ilegais, torturas, mortes suspeitas e desaparecimento.  Durante o período, grande quantidade de documentos foi produzida pelos órgãos oficiais de repressão política, como sumários informativos, fichas de polícia técnica, relatórios de atividades daqueles considerados “subversivos”, fotos de atividades “suspeitas” e pareceres da censura.

Hoje, essa documentação encontra-se guardada no Arquivo Nacional e também em arquivos regionais Brasil afora. O projeto Memórias Reveladas, que busca organizar e divulgar estes acervos e manter viva a memória deste período, traz a público a exposição Registros de uma guerra surda, uma amostra não apenas da documentação oficial, mas também daquilo que foi produzido por órgãos de imprensa e organizações que se dedicavam a combater o regime.

Data: 04 de abril a 19 de agosto de 2011

Local: Arquivo Nacional – Praça da República, 173, Centro, Rio de Janeiro-RJ

Horário: 08h30 às 18h.

A mostra audiovisual na cave do Arquivo Nacional, paralela à exposição Registros de uma guerra surda, ocorre às segundas feiras, 10:30 e às quartas feiras, às 15:30.

Informações completas e programação da mostra audiovisual:

http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

Visitas guiadas, agendar no telefone (21) 2179-1273 ou pelo e-mail pi@arquivonacional.gov.br